Por Samanta Sallum
O setor de shopping centers no país registrou aumento de 6,8% nas vendas no primeiro trimestre de 2023, segundo balanço da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Entre as regiões, os maiores destaques ficaram por conta do Centro-Oeste e Nordeste, com elevações de 8,4% e 7,7%, respectivamente, seguidos pelo Sudeste (6,6%), Sul (com 6%) e Norte (2,5%).
Pandemia
Em comparação ao período pré-pandemia, o 1º trimestre de 2023 teve crescimento de 0,3% sobre as vendas em relação ao mesmo intervalo de 2019. O fluxo de pessoas em shopping centers mostrou-se 13,2% superior no primeiro trimestre em relação ao do ano passado.
Menor pressão inflacionária
“Entre os fatores que contribuíram para o crescimento estão as menores pressões inflacionárias em bens industrializados, como vestuário no começo do ano, e avanços da renda real do trabalho. O resultado representa uma aceleração frente ao trimestre anterior, que havia sido impactado por fatores macroeconômico, como incertezas políticas, juros mais altos e pressões no orçamento familiar”, avaliou o presidente da Abrasce, Glauco Humai.
R$ 191,8 bilhões
Faturamento do setor em 2022, alta de 20,5% em relação a 2021
Cenário favorável no DF
No Distrito Federal, os shoppings das Organizações PaulOOctavio ilustram o cenário favorável. Entre os meses de janeiro e junho de 2023, os centros de compras que integram o grupo — Brasília, JK, Taguatinga e Terraço Shopping — apresentaram, em média, um aumento de 20% em relação ao fluxo de pessoas, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento em média subiu 15%.
Prêmios
O Brasília e o Taguatinga Shopping foram destaque na premiação da Abrasce. O primeiro conquistou o ouro, na categoria institucional, pela ação Rooftop de Aniversário, promovida em comemoração aos 25 anos. Um prêmio até inédito para um shopping do DF. E o Taguatinga ficou com troféu bronze pela ação Pix do Noel, na categoria Newton Rique de Sustentabilidade.
Sinergia
“Os dados revelam o resultado de um trabalho minucioso realizado pelos centros de compras. Estrategicamente, o mix dos malls são formatados em sinergia com os consumidores que ali transitam”, avaliou Geraldo Mello, diretor de shoppings centers das Organizações PaulOOctavio.