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Rede privada de laboratórios está em alerta para demanda de casos da varíola dos macacos

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum

Os laboratórios de análises clínicas do DF estão se preparando para atender a demanda crescente por exames diagnóstico para detecção da varíola dos macacos. Com 12 casos confirmados na região e a confirmação de transmissão comunitária, tanto a rede pública quanto a rede privada estão em alerta. O exame para detectar a doença é chamado de PCR, similar ao da Covid-19. Os laboratórios já começaram a ser abastecidos. No momento, apenas 10% da rede privada oferece o teste. Por enquanto, só o Sabin no DF está atendendo a demanda.

A Organização Mundial da Saúde, a OMS, deve tornar a doença um caso de alerta global. A aquisição de reagentes para realização dos exames no DF cresceu 2.000% nos últimos 30 dias em relação ao mês anterior.

“Com a disparada de casos no país e no DF, devemos estar preparados para enfrentar a doença. Da mesma forma como ocorreu com a Covid-19,  a rede privada tem total consciência de sua relevância para o controle epidemiológico na região em parceria com o setor público”, explicou o presidente do Sindicato dos Laboratórios Particulares do DF, Alexandre Bittencourt.

O aumento da demanda global deverá impactar os preços finais ao consumidor. Os pacientes hoje estão pagando, em média, 420 reais pelo exame. É provável que, quando a situação se estabilizar e todos os laboratórios estiverem oferecendo o exame, o preço caia para 250 reais.

“Diante da alta transmissibilidade da doença, temos certeza de que as pessoas que suspeitaram estar com a doença vão querer receber o diagnóstico para início do tratamento e realizar o devido isolamento”, explica.

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