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Aumenta adesão a bicicletas compartilhadas em Brasília. Pesquisa aponta que ajudam no transporte público

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum

A Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, apresentou ao mercado um levantamento sobre o panorama geral sobre o uso de bikes compartilhadas em cidades da América do Sul. Entrevistou 5,7 mil pessoas. Brasília foi um das regiões analisadas, onde há 53 estações e mais de 300 bicicletas. Foram registrados aumento de 102% nas viagens entre os meses de março a maio de 2022, quando comparado aos primeiros meses de funcionamento do sistema (dezembro de 2021 a fevereiro de 2022), e de 70% no número de novos usuários.

A intermodalidade com transporte público foi um dos destaques em Brasília, uma vez que 69% das pessoas que fazem seus trajetos com mais de um tipo de veículo/meio usam a bicicleta como complemento de suas viagens.

Meio ambiente

Elas também são fundamentais para o meio ambiente. Cerca de 60% dos entrevistado do Bike BSB afirmaram que fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta.

A emissão de cerca de 90 toneladas de dióxido de carbono foi potencialmente evitada só em 2021 com a utilização das bicicletas compartilhadas na capital federal.

 Lazer tem menor percentual

O estudo também aponta que mais de 80% utilizam o sistema para deslocamentos do dia a dia e um pouco mais de 14% para lazer.

“Esse levantamento mostra que as bicicletas já cumprem um papel essencial para a mobilidade urbana como um meio de transporte sustentável e eficaz”, ressalta Mateus Lago, diretor de Negócios da Tembici.

Os planos de adesão ao serviço, por meio do aplicativo da empresa, variam de R$ 3,50 (avulso) a R$ 180 (anual). Atualmente, as bikes estão concentradas no Plano Piloto, mas há um plano de expansão para levar o projeto até outras regiões do Distrito Federal.

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