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Setor atacadista aposta na queda do desemprego para recuperar perdas

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum

A alta inflação está provocando retração no consumo das famílias e isso se refletiu na queda do volume de vendas (8,5%) do setor atacadista no país. Apesar disso, o faturamento cresceu 2% devido ao repasse de 11% nos preços dos produtos, em consequência da inflação. Os dados fazem parte do comparativo do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2021.

A perspectiva de retomar o crescimento de vendas está na promessa do governo federal  de queda da taxa de desemprego no Brasil, o que vai garantir renda a mais consumidores e, assim, poder de compra.

“Estamos prevendo um crescimento em torno de 2% para o setor em 2022”, apontou Leonardo Miguel Severini, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad).

O faturamento de 2021 chegou a R$ 308 bilhões.

Convenção anual

O balanço foi divulgado ontem na Convenção Anual da Abad, que reúne cerca de 350 empresas e mais de 600 pessoas em Atibaia, São Paulo. O segmento de alimentação é o de maior participação no setor. E celebrou mais uma vez presença superior a 50%.

Atacarejos em alta

O desempenho dos atacarejos é um dos destaques. Apresentou crescimento de 15,9% em faturamento. Eles e as redes de farmácias foram as únicas atividades que conseguiriam aumento de volume e faturamento no período. A pesquisa foi realizada em parceria com a empresa de análises NielsenIQ

Auxílio Brasil

O programa social do governo federal Auxílio Brasil foi apontado como medida importante para manter o consumo das famílias de baixa renda.

“Estamos prevendo um crescimento em torno de 2% para o setor em 2022”, apontou o presidente da ABAD, Leonardo Miguel Severini.

Comitiva brasiliense

Empresários do Distrito Federal participam do encontro, que começou ontem e se encerra amanhã. O presidente do SindiAtacadista, Álvaro Silveira Jr, e o vice-presidente da entidade regional, Lysipo Gomide, estão entre os presentes.

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