O pescado é um tipo de carne muito recomendada por nutricionistas para a dieta do dia a dia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo de peixe deve ser feito, pelo menos, duas vezes na semana para auxiliar na manutenção da qualidade de vida e na prevenção de doenças cardiovasculares. Na Quaresma, época em que muitas pessoas abdicam da carne vermelha, os peixes são ainda mais procurados.
Confira algumas dicas para ajudar na hora de comprar o pescado, garantindo mais sabor e saúde à sua mesa. Preste atenção nas características que podem sinalizar a qualidade e o bom estado de conservação São elas:
• A pele deve estar brilhante e seu muco – se houver – deve ser translúcido;
• A carne do peixe (caso opte por comprar filés) deve estar bem firme e elástica;
• Peixes inteiros devem ter olhos salientes e bem brilhantes;
• As escamas devem sempre estar bem aderidas à pele;
• As brânquias são sempre avermelhadas, com tons de rosa ou vinho-escuro; e
• O odor do peixe deve ser característico, porém suave, sem ser desagradável.
Entre as opções mais procuradas estão: tambaqui; tilápia, sardinha e pintado. A maior parte vem dos estados de Mato Grosso e Goiás. Já o bacalhau – que é um produto importado – tradicionalmente é o líder de vendas nesta época do ano.
Aumento nas vendas e no preço
O período até 14 de abril é um dos mais importantes no ano para o comércio atacadista de pescados, que perde apenas o Natal e o ano-novo. A expectativa do Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista/DF) é de que as vendas cresçam em torno de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Recebemos os pedidos do varejo no mês passado, que apontam esta tendência de aumento de consumo. Além disso, o peixe tem se representado uma opção mais econômica em relação à carne, que sofreu aumentos mais consideráveis nos últimos anos”, afirma Lysipo Gomide, presidente do sindicato.
Para o empresário Adolfo Plá Pujades, da Santa Lúcia Pescados, atacadista com mais de 30 anos de mercado, este ano deve, de fato, ser um pouco melhor do que 2021. “Temos observado já um aumento na demanda, mas o pico acontece mesmo na Semana Santa”, aponta. “Além disso, o preço médio também está mais salgado, sofrendo um reajuste na casa dos 10% em relação a 2021”, complementa.