Por Samanta Sallum
A possibilidade de se licitar conjuntamente os aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, terá impacto no Distrito Federal. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, destacou que, com o anúncio da administradora do Galeão em devolver a concessão, o Santos Dumont não será mais concedido isoladamente em leilão.
O possível controle dos dois por uma mesma concessionária colocará o Rio de Janeiro em condições de ser o segundo maior hub aéreo do país. Hoje, essa posição é ocupada pela capital federal.
Veto à Inframerica
Para isso, a Fecomércio do Rio de Janeiro quer uma cláusula de barreira. A entidade participa do grupo de trabalho para a remodelagem do edital. O objetivo é impedir a Inframérica, concessionária do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, de participar da licitação. A de São Paulo também teria a mesma restrição, já que a cidade tem o maior movimento como hub do Brasil.
Missão no Texas
Enquanto isso, a equipe de Negócios Aéreos do Aeroporto de Brasília estará nesta semana na feira internacional Routes America, no Texas (EUA). A missão é atrair novos destinos internacionais para a capital federal, mostrar a capilaridade do terminal aéreo e apresentar Brasília como uma opção turística.
Mais voos internacionais
O head de Negócios Aéreos da Inframerica, Roberto Luiz, destacou que em 2022 o Aeroporto JK retoma algumas rotas que operava antes da pandemia, como Orlando, Miami e Buenos Aires.
“Brasília tem capacidade e conectividade para ter mais voos internacionais, com novas oportunidades fora do eixo concentrado do Sudeste”, defende o executivo da Inframerica.