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Sede da Aprosoja no Lago Sul é invadida por manifestantes contra Bolsonaro

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum

A sede da Associação Brasileira de Produtores de Soja (Aprosoja), na QL 10 do Lago Sul, foi invadida hoje de manhã. Manifestantes jogaram pedras e picharam paredes com as frases : “Soja não enche prato. Bolsoagro financia a fome! Bolsonaro genocida”.

A invasão ocorreu por integrantes da Via Campesina Brasil. O grupo protesta contra o aumento dos preços de alimentos básicos. Quando a PM chegou ao local, os manifestantes já tinham ido embora. Foi uma ação rápida e o caso será investigado pela Polícia Civil.

Por volta das 7h, cerca de 60 pessoas chegaram em um ônibus e invadiram o local.

O produtor rural Fábio Salles Meirelles Filho, que é diretor presidente da Aprosoja Minas Gerais, gravou um vídeo (assista abaixo) mostrando os danos causados no imóvel.

O escritório em Brasília abriga, além da Aprosoja, a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Abrass (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja) e o Canal Rural. Representantes das entidades lamentaram o “ato de vandalismo” na manhã desta quinta-feira, 14 de outubro.

Nas redes sociais, o grupo Via Campesina Brasil assumiu a autoria do ato. De acordo com a publicação, a ação faz parte da Jornada Nacional da Soberania Alimentar, que “denuncia o protagonismo que o Agronegócio cumpre no crescimento da fome, da miséria e no aumento do preço dos alimentos no Brasil”.

A Via Campesina é uma federação de movimentos sociais. Participaram da ação o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração), o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), entre outros.

Ações semelhantes ocorreram no Recife (PE), em Vitória (ES), Porto Velho (RO) e Florianópolis (SC).

 

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