Por Samanta Sallum
Em meio a tantos pontos comerciais que tiveram de fechar e demitir funcionários durante a pandemia, é um alento ver faixas como (foto) essas voltando ao cenário brasiliense. Essa anuncia em breve a abertura de um supermercado no Noroeste. A retomada da economia depende da vacinação, segundo as entidades mais importantes que representam o setor produtivo no país.
No fim de semana passado, o mutirão da Secretaria de Saúde finalmente conseguiu acelerar o processo, dando oportunidade para milhares de brasilienses se vacinarem sem ter de passar pela competição estressante de agendamento, que se esgotava minutos depois de aberto. Que venham mais vacinas e mais empregos!
Aumento da intenção de consumo
Com a vacinação, as famílias agora se sentem mais seguras para sair e comprar. E o comércio ganha mais confiança também para os próximos meses. Pesquisa da CNC aponta que a intenção de consumo no DF teve um aumento, mas ainda está bem abaixo do que seria considerado normal.
O índice brasiliense teve leve alta no mês de julho. Depois de três quedas consecutivas, subiu 0,9% em relação a junho e chegou a 62,9. O nacional atingiu 68,4 pontos em julho. Menor que 100 indica uma percepção de insatisfação das famílias. Acima disso, até 200, revela mercado aquecido.
O último indicador de consumo no DF favorável foi em fevereiro de 2020, quando atingiu 103,81 pontos, antes da pandemia.
Fecomércio-DF
Para o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, o cenário reflete um retorno gradual do otimismo da população em relação a retomada dos hábitos interrompidos pela pandemia.
“De dezembro de 2020 a março de 2021, o ICF do DF subiu e ultrapassou os 70 pontos. Com a segunda onda, esse índice voltou a cair e só agora dá sinais de retomada. Nossa expectativa é que esse movimento persista agora durante todo o segundo semestre no comércio, com reforço de três datas comemorativas para o setor, que são o Dia dos Pais, o Dias das Crianças e o Natal”, aponta Freire.