Receitas dos monges inspiram o “cara do pão”

Publicado em Coluna Capital S/A

Leandro Gonçalves, 50 anos, começou a produzir pães artesanais há oito anos. A inspiração veio durante uma viagem de férias a Portugal. O tour incluiu visitas e experiências gastronômicas marcantes em mosteiros centenários onde monges beneditinos conservam receitas muito antigas, mas simples, práticas, além de deliciosas e nutritivas. “Queria trabalhar para mim”, lembra ele, que entre 2017 e 2018 consolidou, no Distrito Federal, seu próprio negócio, uma micropadaria artesanal.

Feiras em órgãos públicos

Leandro, que até então trabalhava como executivo de contas de uma multinacional, contou com apoio da esposa, Isabel Nascimento. Tudo o que era feito pelo casal começou a ser comercializado em feiras realizadas semanalmente em 14 órgãos públicos e também em condomínios privados do DF.

Como ficou conhecido

O modo como procuravam por Leandro ajudou a batizar a marca. Sempre que chegava a alguma feira, os funcionários ou moradores já haviam perguntado para os organizadores se ‘o cara do pão’ participaria, se ‘o cara do pão’ já tinha chegado”, conta.


Curso de vendas e mídias sociais

Leandro, formado em administração de empresas pelo Iesb, se aproximou do Sebrae no Distrito Federal e iniciou consultorias nas áreas de logística, vendas, mídias sociais, entre outras. Os serviços foram oferecidos sem nenhum custo pela instituição e permitiram que o empreendedor pudesse aprimorar suas práticas de gestão, otimizar recursos e auxiliar na tomada de decisões mais assertivas para o crescimento de sua marca.

Delivery na pandemia

Ele e a esposa já não fabricavam apenas pães artesanais, mas incluíram, também, cucas gaúchas e pastéis integrais com sabores variados no cardápio e começaram a receber cada vez mais encomendas. Com a pandemia, viram oportunidades de venda serem afuniladas e precisaram se reinventar, sendo obrigados a formatar, com urgência, o seu serviço de delivery. “Começamos a usar os perfis no Instagram e no Facebook como uma espécie de vitrine para os nossos produtos. De lá, redirecionamos quem nos procurava para uma conversa no WhatsApp”, conta Leandro, muito feliz hoje em ser o cara do pão.

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