Crédito: Agência Pós-New

CCBB retoma programação presencial com novidades

Publicado em Coluna Capital S/A
O CCBB em Brasília foi escolhido para a estreia de uma programação muito especial que vai celebrar os 40 anos do rock no Brasil. O projeto inclui shows com bandas que fazem parte dessa história, e, claro, entre elas, as que nasceram na capital federal. Mesmo com a pandemia, a área de marketing cultural do Banco do Brasil prevê diversos eventos que vão ocorrer também no teatro e no cinema do espaço, seguindo todas as medidas de prevenção à Covid-19.
Serão 30 dias de programação, a partir de 13 de julho. Depois de estrear na capital, seguirá para São Paulo, Rio e BH. A gerente de Programação do CCBB Brasília, Ana Lúcia Machado Lenzi (foto), adiantou à coluna a novidade. “Não podemos anunciar muitas coisa ainda, pois estamos fechando os detalhes, confirmando participações. Mas está tudo sendo encaminhado”, afirma.

Distanciamento

Ela esclareceu que os shows serão realizados na área verde do CCBB com limite de público e instalação de cercadinhos para garantir o distanciamento mínimo entre as pessoas.

Garantir empregos

O CCBB Brasília reabriu em 22 de setembro, depois de fechar em março do ano passado por causa da pandemia. O retorno gradual das atividades simbolizou o fim de uma angústia para cerca de, pelo menos, 100 funcionários terceirizados que estavam parados, entre eles, assistentes técnicos do cinema, do teatro e recepcionistas, auxiliares de limpeza e seguranças.
“Ninguém foi demitido. Toda a equipe foi mantida, com a readequação dos contratos na época em que estavam parados. Agora estamos voltando com a programação normal, e com todos os devidos cuidados”, enfatiza Ana Lúcia, gerente de Programação.

Egito a caminho

A exposição Egito Antigo está terminando de ser desmontada em São Paulo para chegar à capital federal. É a próxima grande atração do CCBB, com abertura em 6 de fevereiro. Traz um grande e histórico acervo sobre o período dos faraós, que inclui múmia e sarcófagos. Ficará até 25 de abril.

Exposições retidas

Por causa da pandemia, o calendário das exposições nos quatro CCBBs (Rio, SP, BH e Bsb) teve de ser alterado. Exposições, que deveriam ser encerradas ou migrar para outro local , ficaram retidas por 4 meses nos espaços. Isso representou mais custos com seguros de obras de arte e peças históricas, além de extensão do período de patrocínio.

Teatro e cinema

Há apenas 1 mês, foi retomada a programação presencial de teatro e cinema no CCBB Brasília, com a mostra Fellini e o espetáculo Poema Bar. Mas já tem atrações novas. Acaba de estrear o festival Mel Brooks – Banzé no Cinema, que vai até dia 31, com entrada franca. São 28 filmes relacionados ao universo do diretor americano considerado um gênio da comédia. Na próxima quinta feira, 14/1, às 20h, haverá debate on-line sobre o filme Banzé no Oeste. Veja a programação no site do CCBB.

Bilheteria fechada

A peça Desumanização, inspirada em livro do escritor português Valter Hugo Mãe, estreia em 28 de janeiro. Não é possível no momento obter ingressos na bilheteria do CCBB. É preciso retirar as entradas, tanto para cinema e teatro, no site da Eventim com certa antecedência, devido à redução do número de lugares para evitar aglomeração.

Retomada cultural

“Estamos empenhados nessa retomada da cena cultural, tão importante para cidade. Nossa missão é fomentar a arte e a cultura, que são de grande importância para a sociedade. E, neste momento difícil,  poder oferecer essa experiência, com os devidos cuidados, é um respiro de alegria”, diz Ana Lúcia, gerente de Programação do CCBB.

Acesso limitado

Para ter acesso ao jardim na área dos casulos, teatro, exposições e cinema no CCBB, é necessário retirar antes os ingresso no site da Eventim. A entrada está sendo livre apenas para o estacionamento, o Bistrô e a lojinha. O restaurante Carpe Diem está funcionado aos fins de semana. Durante a pandemia, foi oferecida uma programação virtual, com o CCBB em Casa, e muitas atividades podem ainda ser conferidas pelas redes socais. Confira a programação no site do CCBB.

Paisagismo de Alda Rabello

Crédito: Emerson Fonseca Fraga

A extensa área livre e bucólica é apontada como o privilegiado diferencial do CCBB Brasília em relação aos outros. A arquitetura do prédio é de Oscar Niemeyer e o paisagismo é da arquiteta Alda Rabello. Ela faleceu aos 92 anos, na semana passada, em Brasília. Pioneira, deixou grande legado aos brasilienses. O movimento, antes da pandemia, chegava a ser de 1,5 mil pessoas no jardim. Agora, o limite é de 300 em cada turno (manhã e noite). O centro cultural completou 20 anos na capital federal em 12 de outubro de 2020.

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