Em seu romance de estreia, Bruno Lago questiona valores importantes da sociedade contemporânea. Seguimos nossos deuses da forma correta? Estamos certos em nossas escolhas? Sobre quem são nossos Messias?
“E assim seguimos nosso caminho, por este mar de longo, até que terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de terra (…) A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!”
“Como capitão-mor desta frota de naves exploratórias, creio que cabe a mim reportar que, depois de tantos anos, tenhamos encontrado o planeta que estávamos procurando. Trata-se de um planeta relativamente pequeno, com mais água do que terra. Ao sair por debaixo das nuvens, nos deparamos com casebres gigantescos construídos com o mais valioso de vossos metais. Era tanto phernotum que nem mesmo o teu palácio há em grande quantidade”.
O primeiro parágrafo é um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, relatando a chegada da frota comandada por Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras.
O segundo é um trecho do início de “O Descobrimento da Terra”, livro de estreia de Bruno Lago, volume I de uma série que começa a ser publicada pela Tagore Editora.
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A semelhança entre os dois parágrafos não é mera coincidência. Em sua obra de estreia, Bruno Lago bebe das referências históricas das Grandes Navegações, da “era do Descobrimento” para narrar uma distopia.
Se no século 16, muitos dos povos originários das Américas imaginaram que aqueles seres brancos que chegavam nos seus navios imensos eram divindades, o mesmo acontece em “O Descobrimento da Terra”, quando homens dourados iluminados com imensas asas descem do espaço. Suas aparências fazem com que sejam tratados como o retorno do Messias à Terra.
O livro traz uma reflexão importante sobre em que acreditamos, sobre os princípios, religião, fé, e fanatismo, como nos seres humanos podemos ir contra a nós mesmo para benefício próprio. Da mesma forma como os povos indígenas, o povo da Terra agora novamente acolhe os novos seres. Será que, de novo, irão se arrepender disso?
Das referências históricas, Bruno Lago segue para importantes questionamentos sobre estes nossos novos tempos. Falsos Messias. Perigosas promessas políticas e religiosas. Têm sido corretas as nossas escolhas? Serão também nossos deuses astronautas?
Depois de conhecer o sucesso na sua versão digital pela Amazon, “O Descobrimento da Terra” sai agora em versão impressa, pela Editora Tagore. Durante os meses de junho e julho, ficará em pré-venda.
“O livro traz uma reflexão importante sobre em que acreditamos, sobre os princípios, religião, fé, e fanatismo, como nos seres humanos podemos ir contra a nós mesmo para benefício próprio”
Diário Literário da Lu“Bruno Lago nos entrega uma distopia cheia de fantasia, crítica social e MUITA reflexão. A escrita dele é envolvente e ousada, e o mais interessante: cada capítulo é narrado por um personagem diferente da cidade, o que deixa tudo ainda mais. intenso” Fata Morgana Books
“O Descobrimento da Terra é, antes de tudo, um romance desobediente. Ele finge ser ficção científica — com suas naves, planetas distantes e relatórios intergalácticos —, mas logo escancara o espelho: quem está sendo examinado não é a Terra em si, mas a ideia de civilização, com suas hipocrisias milimetricamente polidas” Marcos Linhares, Coordenador-geral do 3º Prêmio Candanguinho de Poesia Infantojuvenil, presidente do Instituto Fazer o Bem e integrante do corpo de jurados do Prêmio “Ler é Legal” (MPDFT) e da diretoria do Sindescritores-DF. Ganhador do International Latino Book Awards, em Los Angeles (EUA, 2023).
Sobre o autor:
Nascido em Brasília, Bruno Lago tem 33 anos e é formado em Publicidade, com especialização em Marketing Digital. Trabalhou em projetos de divulgação nas redes sociais de portais de notícias. Nerd de carteirinha, sempre se interessou por entender como a cultura pop e a política se entrelaçam. Movido por essa curiosidade, no seu TCC analisou como a Marvel e a DC remodelaram seus super-heróis ao longo do tempo em resposta ao comportamento do público. Bruno também manteve um blog em que comparava notícias do cotidiano com situações vividas por personagens do universo nerd. Agora, leva essa mesma proposta criativa para seu primeiro romance, em que une análise crítica e referências da ficção para contar uma história atual, afiada e surpreendente.
Sobre o livro:
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