Operação Acarajé: Lava-Jato, agora, mira campanhas de Lula e Dilma

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje a 23ª fase da Operação Lava Jato, que aitnge diretamente as campanhas eleitorais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, na medida e que o principal alvo das operações é o publicitário baiano João Santana, o principal marqueteiro do PT desde as eleições de 2006.

Santana teve seu mandado de prisão temporária expedido pelo juiz federal Sérgio Moro, mas ainda não foi preso. O publicitário está na República Dominicana, com a mulher dele, Monica Moura, cuja prisão também foi decretada.
Investigadores rastrearam supostos pagamentos ilegais no exterior em conta secreta de João Santana provenientes da Odebrecht e do engenheiro Zwi Skornicki. A suspeita é que o pagamento veio de serviços eleitorais prestados ao PT.

Esta etapa da Lava Jato é chamada de Operação Acarajé, que era o nome usado pelos investigados para se referir ao dinheiro irregular, segundo a PF. Ao todo, foram expedidos 8 mandados de prisão.
Skornicki foi detido nesta manhã no Rio de Janeiro. O engenheiro era o representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels e operava propinas no esquema da Petrobras investigado pela Lava Jato.

A nova operação coincide com a volta do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) ao Senado, depois de quase três meses de prisão. Ameaçado de ter o mandato cassado pelo Conselho de Ética da Casa, Delcídio já mandou recado de que vai recorrer à delacão premiada se isso ocorrer, pois perderia o foro privilegiado e seu caso passaria à alçada da Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro. O parlamentar se considera abandonado pelo PT e pela presidente Dilma, de quem era líder do governo no Senado.