Espaço dedicado ao esquecimento

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

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Foto: Ludimila Barbosa/Secult-DF

Quando o GDF e a Secretaria de Cultura anunciaram, há poucos dias, a reabertura do Espaço Oscar Niemeyer, situado defronte ao Palácio do Planalto, a comunidade ligada às artes, à arquitetura e à história de Brasília foram tomadas de agradável surpresa. Afinal, esse é, ao lado do Memorial JK, também situado no Eixo Monumental, um dos mais importantes espaços ligados à memória de Brasília e que inexplicavelmente se encontrava fechado há já alguns anos.

A importância desse arquiteto na concepção dos principais monumentos da cidade é tão significativa e sui generis que, graças a sua inventividade e ao gênio do urbanista Lúcio Costa, Brasília passou a ser considerada patrimônio Cultural da Humanidade, conforme manifestação de reconhecimento feita pela própria Unesco. Essa é uma espécie de honraria igualada à figura desse artista e arquiteto aos grandes gênios da humanidade. No entanto, como assegura o ditado, ninguém é profeta em sua terra natal. Para a decepção geral daqueles que lá estiveram no evento de reabertura, o Espaço Oscar Niemeyer, foi oficialmente e estranhamente reinaugurado sem sequer parte de seus mais de 10 mil documentos arquitetônicos catalogados, como plantas, croquis, desenhos técnicos, documentação textual, sem parte de sua coleção de mais de 8 mil fotografias, além de seu reconhecido trabalho em mobiliário, esculturas, maquetes e prêmios, recebidos em muitos países pelo mundo afora.

Em seu lugar foi exibido trabalhos recentes do pintor e ativista goiano, Siron Franco. Com isso, e no que pese a importância do artista Siron Franco para a pintura moderna brasileira, todo o acervo de Oscar Niemeyer, fundamental para entender grande parte do processo de criação e construção de Brasília, permanecerá no Rio de Janeiro, longe do contato com os brasilienses.

Não importa aqui entrar nos detalhes que levaram ao desentendimento entre o GDF, Secretaria de Cultura e a Fundação Oscar Niemeyer, responsável e guardiã da memória do arquiteto. O fato é que a sociedade brasiliense, a quem recaiu os custos diretos dessa construção, erigida exclusivamente em homenagem ao principal arquiteto da cidade, ficou de fora dessa discussão, assim como os diretores da Fundação ON.

Também não significa que esse Espaço não deva eventualmente receber a exposição de outros artistas nacionais e internacionais ligados à arquitetura, mas, ao desconsiderar, por completo, o detalhe de que aquele é um espaço específico voltado à memória desse arquiteto e de Brasília, os atuais administradores com assento no Buriti e anexos, mostraram que não conhecem a história da cidade, nem a importância desses personagens na construção da nova capital. Uma pena.

A frase que foi pronunciada:

“Uma vez Vira Vida, para sempre Vira Vida!”

Frase no ar, repetida pelos professores egressos do Sesi São João XXIII, no Gama.

Morangos

Hélio Roberto Lopes, gerente da Emater-DF em Alexandre de Gusmão dá os primeiros sinais para a população se preparar para a nova safra de morangos que está chegando. Brazlândia é a rainha do morango. Ano passado foram 5,6 mil toneladas em toda a safra. Para esse ano esperam por 6 toneladas.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Humanizada

Quem precisa da UPA de São Sebastião sempre elogia o atendimento. Os funcionários mostram que gostam do que fazem. Esse é o primeiro passo para se trabalhar com gentileza. Registro feito.

Reconhecimento

Por falar em UPA, vale o elogio para o Instituto Hospital de Base. Não fosse a demanda tão alta, estaria tudo a contento. Novos cômodos para abrigar novos equipamentos de PetScan e Tomografia, remédios nas prateleiras, inclusive os caríssimos contra o câncer. Foi muita coragem do ex-governador Rollemberg dar esse passo. A população ganhou com essa ousadia.

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-20.6.2017

Em frente, Brasil

Esse é o programa lançado pelo presidente Bolsonaro no Palácio do Planalto sobre segurança pública. Tecnologia e estratégias de inteligência aplicadas além da instalação de monitoramento em mais cinco cidades brasileiras: Goiânia (GO), Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR).

Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 9.abr.2019

Doce dos Deuses

Sucesso completo. Dona Maria José Teixeira Torres resolveu voltar no tempo e usar seu tacho de cobre. Mexe devagar. Sem pressa e sem olhar para celular. É assim que faz a ambrosia mais gostosa do DF. Morou muitos anos em Goiás Velho. Segue a escola Cora Coralina de doces. Quer a ambrosia da dona Maria José? Fale com Moema, a filha. O telefone para encomenda é o (61) 99972-2756.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E por último, é uma lástima a atitude do sr. Breno da Silveira. Ele conhece bem a cidade, seus problemas, sua população, suas dificuldades. Não há razão para uma atitude contrária aos benefícios que adviriam para esse mesmo povo que é seu amigo, que confia nele, que o admira. (Publicado em 29/11/1961)

Circe Cunha

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Circe Cunha
Tags: #EspaçoOscarNiemeyer #HistóriadeBrasília AriCunha Brasília CirceCunha mamfil

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