Aquecimento global: julho foi o mês mais quente dos últimos 140 anos

Publicado em aquecimento global, meio ambiente, sustentabilidade

Para quem não acredita em aquecimento global e, lamentavelmente são muitos, inclusive nos atuais governos brasileiro e norte-americano, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) informou que julho foi o mês mais quente no planeta nos últimos 140 anos.

Os dados da agência americana confirmam conclusões divulgadas no início do mês pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática. O Copernicus também havia apontado julho deste ano como o mês mais quente já registrado, embora a margem do novo recorde em comparação com o último, em julho de 2016, tenha sido maior segundo os dados dos EUA.

Os cientistas apontam que, durante o mês passado, a média global das temperaturas foi 0,95°C superior à média de todo o século 20 de 15,77°C. Os registros da NOAA começaram em 1880. Nove dos 10 meses de julho mais quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas.

Calor sem precedentes

O calor sem precedentes em julho reduziu o gelo nos Oceanos Ártico e Antártico a mínimas históricas. No Ártico, ficou 19,8% abaixo da média, superando a marca anterior, de julho de 2012. O gelo marinho médio da Antártica, ficou 4,3% abaixo da média de 1981-2010, o menor patamar em 41 anos. 

Segundo a NOAA, 2019 foi o ano com maiores temperaturas em partes da América do Sul e do Norte, Ásia, Austrália e Nova Zelândia, na metade meridional da África e em porções do oeste do Oceano Pacífico, do oeste do Oceano Índico e no Oceano Atlântico. O Alasca teve seu mês de julho mais quente desde que começou a fazer registros, em 2005.

Em Paris, os termômetros marcaram 42,6°C, a temperatura mais alta já registrada na capital francesa. Mas não ficou só nisso. Recordes de temperatura também foram quebrados em diversos países europeus, como a Alemanha, Bélgica ou Holanda. 

 

Confira o gráfico da NOAA

Se quiser saber um pouco mais, visite o site da NOAA clicando aqui.

 

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