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Zona do Euro tem início fraco em 2021, sinalizando retração no 1º tri

Publicado em Economia

ROSANA HESSEL

 

Indicador de atividade na Zona do Euro da Oxford Economics mostra uma recuperação muito lenta no início de 2021, antes da piora dos quadros de contágios na região devido às festas de fim de ano. A consultoria britânica não descarta a possibilidade de retração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. 

 

De acordo com dados da entidade divulgados nesta terça-feira (19/01), o indicador Eurozone Recovery Tracker caiu 0,8 pontos, na semana encerrada em 3 de janeiro de 2021 em comparação com a semana anterior, para 66,1 pontos, “confirmando o fraco início de ano para a economia europeia”.  A Zona do Euro é composta por 19 países adotam oficialmente a moeda comum da União Europeia.

 

A consultoria informou no relatório que o índice de produção registrou a queda mais acentuada, em parte, devido aos ajustes sazonais dos dados. “Porém, o mais preocupante é que os indicadores de saúde e de consumo caíram novamente, com o aumento das infecções por covid-19 levando a adoção de medidas de contenção mais rígidas, pressionando ainda mais os consumidores”, alertou a entidade que espera uma piora na situação da saúde uma vez que o indicador ainda não constatou o impacto da aglomeração das festas de fim de ano. 

 

Isso levará a bloqueios mais longos e reduzirá a atividade nos primeiros meses do ano, possivelmente, levando o PIB da Zona do Euro a uma contração no primeiro trimestre”, alertou. “É provável que a situação de saúde continue a piorar nas próximas semanas, já que o impacto do aumento da mistura no Natal se reflete em um maior número de casos e hospitalizações”, acrescentou.

 

A pandemia da covid-19 já matou mais de 2 milhões de pessoas no mundo. Conforme os dados do painel da Johns Hopkins University, de Washington, os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes, 399 mil, enquanto o Brasil, em segundo lugar, contabilizou 210,3 mil vítimas fatais.