Em comunicado oficial, a TAP recomenda aos viajantes que têm voos programados para os dias de paralisação que alterem as datas, sem custos adicionais, pelo call center ou por agências de viagens. Esse benefício vale para marcações entre os dias 28 de novembro e 19 de dezembro. Fora desse período, os passageiros terão um custo extra.
A TAP admite que não sabe o que espera seus consumidores com a greve. “Não sabendo qual o nível de disrupção que a operação poderá sofrer nesses dias, recomendamos aos nosso clientes que tentem remarcar os seus voos”, avisa. A companhia aérea garante que está fazendo “todos os esforços” para evitar uma greve.
A empresa portuguesa é, hoje, a principal opção dos brasileiros que viajam para a Europa. De janeiro a setembro deste ano, transportou mais de 1,1 milhão de pessoas entre o Brasil e o Velho Mundo. São 13 voos diretos — 11 para Lisboa e dois para o Porto — saindo do Brasil, de 11 aeroportos espalhados pelo país.
Durante o verão europeu, entre julho e setembro, foram mais de 500 mil passageiros. Nesse período, porém, muita gente que desembarcou na capital portuguesa passou por maus momentos. Bagagens desapareceram, filas enormes se formaram na imigração e a TAP não deu o suporte necessário a quem precisou de ajuda.
O Distrito Federal está entre as rotas operadas pela TAP. Os voos para Lisboa têm saído lotados todos os dias. E os brasileiros não estão livres de sofrer com os transtornos provocados pela greve. A torcida é para que a empresa consiga fechar um acordo com os sindicatos de funcionários antes da data prevista para a paralisação.