É visível a dificuldade do capital em formar alianças. Motivo: a necessidade de ter total controle dos palanques estaduais. No caso do PR, mesmo o partido tendo chances de sair vitorioso em vários estados e no Distrito Federal, Bolsonaro quis impor seus nomes para as disputas. Valdemar, que de bobo não tem nada, deu um fora no capitão e preferiu usar o capital de seu partido para obter vantagens em outras negociações. O PR pode se juntar ao Centrão (DEM, PP e Solidariedade) numa aliança com Ciro Gomes ou Geraldo Alckmin, ou mesmo fechar com o PT.
No PRP, do general Heleno, que já tinha acenado para Bolsonaro, a ordem foi se distanciar o capitão. O partido é aliado do PT na Bahia, onde dá suporte do governador Ruy Costa, que tentará a reeleição. Ao general Heleno, restou ser candidato ao Senado pelo Distrito Federal.
As opções de Bolsonaro por alianças estão se esgotando, Ele acredita que a sua forte presença nas mídias sociais pode compensar o pouquíssimo tempo de tevê. O PSL, seu partido, corre em busca de um vice. A lista inclui, por exemplo, a advogada Janaína Paschoal, filiada ao partido. A meta do PSL é fechar o nome do vice até o o domingo, 22 de julho, quando será realizada a convenção para lançar a candidatura de Bolsonaro ao Palácio do Planalto.
Brasília, 10h10min