Participam da conversa Germano Rigotto, escolhido como vice de Meirelles, e o presidente do MDB, Romero Jucá. Como o partido ficou sem grandes alianças, a estratégia é usar os palanques regionais mais fortes para que a candidatura do ex-ministro da Fazenda ganhe musculatura.
Temer sabe que sua proximidade com Meirelles enfraquece o candidato. A rejeição ao presidente é enorme. Contudo, o chefe do Executivo e o candidato acreditam que a força do partido, a grande estrutura e a capilaridade serão fundamentais para fazer o emedebista decolar.
Pelas mais recentes pesquisas de intenção de votos, Meirelles oscila entre 1% e 2%. Ele tenta usar o fato de ter sido presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula para se tornar mais conhecido e atrair os votos dos mais pobres, que não o conhecem.
Brasília, 15h01min