Na tentativa de conquistar os 308 votos necessários para garantir a votação da reforma da Previdência na semana que vem, o presidente Michel Temer adiou por um dia a ida a São Paulo para tratar da saúde.
Apesar da pressão de pessoas próximas para que não abrisse mão dos cuidados com a saúde, Temer insistiu que deveria permanecer em Brasília por mais um dia para convencer aliados a darem apoio às mudanças no regime previdenciário.
Pelo visto, não teve sucesso. Logo depois que desembarcou em São Paulo nesta quarta-feira, 13, viu o líder do governo no Senado, Romero Jucá, seu amigo de primeira hora, anunciar que a votação da reforma ficará para 2018.
A reação contrário foi tão forte, que Temer foi obrigado a negar a declaração de Jucá e dizer que é ele quem decidirá, nesta quinta-feira, 14, qual será o rumo da reforma.
Brasília, 20h31min