No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), em alguns postos, a gasolina passou de R$ 6,079 para até R$ 6,899, ou seja, quase R$ 7, um choque no bolso. No Setor de Indústrias Gráficas (SIG), o litro do combustível foi de R$ 6,289 para R$ 6,799. Em Águas Claras, o aumento foi de R$ 6,339 para R$ 6,699.
“Esse reajuste é injustificável”, diz o motorista de aplicativos Célio Antunes, 57 anos. “Não ouvi nada a respeito de aumento de preços por parte da Petrobras. Os postos não estão perdoando. Fazem promoções em alguns dias, mas, quando mudam os preços, o reajuste é muito maior do que o alívio que deram”, acrescenta.
Os combustíveis são, hoje, os maiores vilões da inflação, ao lado das contas de luz e dos alimentos. O trio está destruindo o orçamento das famílias. Não por acaso, o descontentamento com o governo só cresce. Não há quem dê conta de tanta carestia.
Há um movimento no Congresso, liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para que se aprove um mecanismo em que os preços da gasolina podem cair até 8%. O governo também fala na criação de fundo de estabilização dos preços dos combustíveis.
Enquanto, porém, tudo está no campo das promessas, os consumidores pagam alto para encher o tanque de seus veículos. Os dois maiores responsáveis pelo encarecimento dos combustíveis, o dólar e o barril do petróleo, continuam em disparada.
Brasília, 10h21min