Os supermercados dizem que não aceitarão esses movimentos, que têm como único objetivo prejudicar os consumidores, já que todos os aumentos de preços terão que ser repassados para as mercadorias.
“Reiteramos a nossa contrariedade e discordância às práticas abusivas de preços e solicitamos às nossas 27 associações estaduais de supermercados para que orientem seus associados a refutarem qualquer aumento sem explicação mercadológica”, ressalta a Abras, em nota.
Fragilidade da população
A associação ressalta ainda que tem o dever e o direito empresarial de acompanhar os valores dos produtos comercializados no setor, com o intuito de evitar eventuais distorções e garantir a transparência e a qualidade nos serviços prestados ao consumidor”.
Segundo a associação, o setor supermercadista está trabalhando para manter o equilibro nas relações de consumo diante da lamentável pandemia da Covid19. Por isso, “não compactua com a elevação injustificada de preços, principalmente, em período de fragilidade da população no que se refere à saúde pública”.
De acordo com a Abras, as empresas supermercadistas têm seus custos, seus compromissos e a forma de empreender, buscando operar dentro dos parâmetros e das normas que devem reger a livre iniciativa e a economia de mercado.
Isso, segundo a Abras, “constitui-se em garantia constitucional, como prescreve a nossa Lei Maior nos seus princípios fundamentais, direitos e garantias”.
Brasília, 19h30min