O desemprego se alastrou de uma tal forma, que nem o setor público está sendo poupado. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nos 12 meses terminados em junho, prefeituras, estados e União demitiram 155 mil pessoas. A maioria delas regidas pela CLT, ou seja, sem estabilidade.
Apesar dessas demissões, no entanto, o setor público continua inchado. Nos últimos anos, estados e municípios abarrotaram suas estruturas de indicados políticos. Tanto que a maior parte deles ou está no limite ou acima do teto de gasto com pessoal permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O setor público está demitindo, principalmente, pessoas que ocupam cargos comissionados. Mas isso não significa dizer que as vagas serão fechadas. Certamente, os postos serão preenchidos novamente por indicados de outros aliados políticos. Isso está sendo visível no governo federal.
Brasília, 14h10min