De acordo com o IBGE, o setor de serviços ainda se encontra 1,5% abaixo do nível de fevereiro de 2020. A recuperação entre as cinco atividades pesquisadas pelo órgão na PMS é desigual, com destaque para atividade serviços prestados às famílias, uma das mais importantes do levantamento, porque é onde está a maioria dos empregos e é o mais afetado pela covid-19. Essa atividade está 40,1% abaixo do patamar pré-crise e a subcategoria, que inclui hotéis e restaurantes, o fosso é um pouco maior: de 41,1%.
O resultado da PMS de abril ficou acima das expectativas do mercado, cuja mediana estava em torno de 0,35%, conforme analistas.
Na série sem ajuste sazonal da PMS, o setor avançou 19,8% na comparação com abril de 2020, segunda taxa positiva seguida e a mais intensa da série, iniciada em janeiro de 2012, segundo o IBGE, que identificou avanço em todas as cinco atividades e em 78,3% dos 166 tipos de serviços investigados.
De janeiro a abril, o crescimento do setor foi de 3,7% e, no acumulado em 12 meses até abril, o desempenho está no campo negativo, com queda de 5,4%.
Conforme os dados do IBGE, a alta de 0,7% de março para abril de 2021 foi acompanhada por duas das cinco atividades investigadas: informação e comunicação (2,5%), que acumulou ganho de 4,7% nos últimos três meses; e serviços prestados às famílias, com alta de 9,3%, que recupera somente uma pequena parte da queda de 28% registrada em março.
Em contrapartida, os únicos resultados negativos deste mês foram os serviços profissionais, administrativos e complementares, com queda de 0,6%, alcançando a segunda taxa negativa seguida; e os outros serviços, com recuo de 0,9%, eliminando pequena parte do ganho acumulado de 6,2% entre fevereiro e março. O setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,0%) assinalou estabilidade em abril, após ter recuado 3,1% em março, conforme os dados do IBGE.