Esse valor se refere ao aumento aprovado pelo Congresso em 2016, dentro das negociações acertadas no fim do governo de Dilma Rousseff. Estão sendo beneficiados, sobretudo, os servidores que integram a elite do funcionalismo, as chamadas carreiras de Estado.
A previsão do governo era de que o reajuste fosse adiado deste ano para 2019, mas o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu o aumento por meio de liminar. A previsão inicial do governo era de economizar R$ 4,4 bilhões para ajudar no ajuste fiscal.
Mas, refeitos os cálculos, o Planejamento descobriu que os aumentos, se mantidos por todo o ano, custarão R$ 5,6 bilhões aos cofres públicos. Esse valor, inclusive, já foi incluído no Orçamento de 2018. O governo admite que ainda pode recorrer da decisão do Supremo. Mas poucos acreditam que tenha sucesso.
Lewandowski tambéem proibiu o aumento da contribuição previdenciária do servidor de 11% para 14% incidente sobre a parcela do salário que exceder as R$ 5,5 mil.
Brasília, 11h40min