É verdade que a oferta de gasolina abaixo de R$ 4 ainda está restrita. Mas a tendência é de os postos reduzirem os preços, uma vez que a Petrobras vem baixando o valor do combustível quase que diariamente nas refinarias. Isso está sendo possível porque o dólar perdeu força — está sendo negociado abaixo de R$ 3,75 — e a cotação do petróleo no exterior está praticamente estável.
A redução dos preços da gasolina é uma boa notícia tanto para os consumidores quanto para o governo. O combustível em baixa acaba diminuindo o impacto da alta da conta de luz na inflação. A gritaria da população fica menor e não há perigo de o Banco Central ser obrigado a elevar a taxa básica de juros (Selic), que será mantida em 6,50% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quarta-feira, 1º de agosto.
Segundo os especialistas, os consumidores devem pesquisar bem os preços dos combustíveis, pois há muita variação. Os valores mais baixos são encontrados em Águas Claras e em Taguatinga. No Plano Piloto, onde a renda é mais alta, os postos resistem em baixar os preços, de olho apenas nas margens de lucro.
A dica para os motoristas: não se intimidem e pesquisem. Aqueles que passarem em frente a postos com valores da gasolina mais baixos nas bombas não devem pensar duas vezes: encham o tanque. Qualquer economia vale a pena. Os tempos não são para desperdício. De centavo em centavo, a economia será boa no fim do mês.
Esse conselho vale, sobretudo, para aqueles que usam muito o carro para levar e buscar os filhos nas escolas. As aulas recomeçaram, então, nada melhor do que encher o tanque com combustível mais barato.
Brasília, 09h51min