A secretária vai falar de diversas ações com relação a pauta da mulher, da intolerância religiosa e também da inédita coordenadoria de desaparecidos e de apoio aos familiares de agentes de segurança pública vítimas da violência. Fabiana terá em mãos projetos voltados para o setor e resultados dos seis meses de intervenção, que terminou na última semana, sobre a Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), autarquia subordinada à Secretaria.
Durante o período, os profissionais identificaram, por exemplo, que convênios da fundação celebrados com instituições sem fins econômicos para atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade não eram revisados desde 2012.
“Esses seis meses serviram para que a fundação, com a intervenção, se reposicionasse como autarquia legítima do estado para cuidar da criança e do adolescente do Estado do Rio de Janeiro”, afirmou a secretária. O documento com as sugestões para o futuro da autarquia traz em detalhes o que deve ser tirado do papel para que a FIA volte a ocupar o espaço de relevância que deve ter para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
“A minha maior preocupação é termos uma fundação fortalecida, com programas de atendimento à criança e ao adolescente com diversas parcerias. Além disso, a Fundação precisa estar apta para receber recursos da iniciativa privada para investirmos em pólos espalhados pelo estado, e está tudo abandonado. Essa situação precisar ser revertida porque estamos deixando aberta a porta da vulnerabilidade social”, resumiu Bentes.
De acordo com a pastas, nos seis primeiros meses deste ano, Fabiana Bentes abriu sindicância sobre 50 funcionários fantasmas; mobilizou empresas e arrecadou 82 toneladas entre alimentos, material de limpeza e de higiene, para atender a 15 mil famílias vitimadas de diversos municípios atingidos pelas chuvas no estado do RJ; e diminuiu a estrutura de sua pasta de nove para cinco subsecretarias, com economia de R$ 6 milhões ao ano.
Brasília, 16h37min