Durante toda a noite, Mattar avisava aos presentes — mais interessados no boca-livre — que, a qualquer momento, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, chegaria. A frustração, no entanto, foi geral. Maia sequer ligou para justificar a ausência no jantar.
Enquanto desfrutava de assento no Esplanada dos Ministérios, Mattar tinha a casa sempre cheia. Seus jantares eram disputadíssimos por empresários interessados em negócios com o governo e por autoridades.
Agora, Mattar já virou passado. Ainda que tenha deixado portas abertas no governo, não tem mais poder de decisão. Na verdade, o dono da Localiza nunca teve muito força na equipe de Paulo Guedes. Tanto que não conseguiu fazer nada enquanto esteve no ministério.
Na Brasília governamental, o mundo é cruel. E Mattar está provando todo o gosto amargo de retornar à planície.
Brasília, 17h45min