Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Vieira foi uma escolha pessoal do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao qual o INSS ficou subordinado depois da reestruturação na Esplanada dos Ministérios feita pelo governo de Jair Bolsonaro.
A meta era manter o atual presidente do instituto, Edison Garcia (foto), no cargo. Ele chegou a ser convidado pelo secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, mas não pôde aceitar. Garcia já havia assumido compromisso com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para presidir a Companhia Energética de Brasília (CEB).
O novo presidente do INSS foi assessor especial da Casa Civil no governo de Michel Temer e, desde o início do ano, estava incorporado à assessoria especial de Guedes.
Edison Garcia acredita que seu sucessor encontrará a casa mais arrumada. Nos últimos dois anos, diz Garcia, muitos processos foram agilizados, com grande redução nas fraudes em benefícios, com revisões de aposentadorias e pensões e com a adoção de bônus para servidores que detectarem irregularidades nas concessões.
Esse processo será reforçado pelo governo de Bolsonaro com a edição de uma Medida Provisória que prevê economia de R$ 20 bilhões por ano por meio de combate a fraudes. A MP deve sair nos próximos dias, se antecipando à reforma da Previdência.
Na avaliação de Garcia, se conseguir avançar na detecção e no combate às fraudes, aprimorar a tecnologia e dar melhor assistência à população, Vieira fará uma boa gestão. Tudo, é claro, tendo como pilar o projeto de reforma que será encaminhada pelo governo ao Congresso assim que os trabalhos forem retomados.
Brasília, 12h45min