REESTRUTURAÇÃO DA CAIXA ENVOLVE 11 MIL EMPREGADOS

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O processo de reestruturação da Caixa Econômica Federal, que começará na próxima segunda-feira, será o maior da história da instituição. Envolverá pelo menos 11 mil empregados.

 

Comando com poder maior

 

Os cargos de gerente executivo da Caixa serão os mais afetados pelas mudanças. Devem desaparecer por completo, ampliando o poder do comando da instituição. Não por acaso, a matriz passa a ter função estratégica no novo modelo de gestão.

 

Centralizadoras nacionais

 

A reestruturação prevê a criação de centralizadoras nacionais, que tratarão de temas específicos, com a missão de resolver todos os problemas oriundos das agências. A centralizadora de habitação será uma das mais relevantes.

 

Medo da aposentadoria

 

Pelo menos 2 mil pessoas podem se aposentar hoje na Caixa, mas temem aderir ao programa de incentivos por causa da frágil saúde do fundo de pensão dos empregados, a Funcef. Alegam que podem ficar sem o complemento das aposentadorias.

 

Caixa nega demissões

 

A Caixa garante que o processo de reestruturação não envolve demissões. “Trata-se de uma mudança no modelo de gestão, para tornar a matriz mais estratégica, reforçar as áreas de apoio operacional e dar melhores condições para que as agências realizem negócios e aprimorem o atendimento aos clientes”, assegura o banco.

 

Brasília, 03h41min