Quem acompanha o dia a dia do ministério tem a clara percepção de que Queiroga, com o aval do presidente Jair Bolsonaro, já escolheu quem o sucederá, caso ele deixe o cargo: Mayra Pinheiro, atual secretária de Gestão do Trabalho da pasta, a Capitã Cloroquina.
Mayra, por sinal, em alguns momentos já se porta como ministra Saúde, tal a sua ascendência sobre Queiroga e diante do trânsito que tem no Palácio do Planalto. Ela manda e desmanda no Ministério da Saúde e quase todo mundo tem medo de contestá-la.
Com a filiação de Bolsonaro do PL de Valdemar da Costa Neto, marcada para 22 novembro, não se descarta que o ministro também entre para o partido.
Oficialmente, Queiroga descarta a candidatura: “Essa possibilidade nunca existiu. Eu estou trabalhando como ministro da Saúde e vamos cumprir a missão que o presidente Bolsonaro me deu”. Ele diz que já foi filiado a um partido, mas cancelou a filiação após ser indicado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Era vedada a filiação partidária”, explica.
Brasília, 18h21min