PT deixou terra arrasada no Serpro. Meirelles terá que agir rápido

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, definiu hoje a sua equipe econômica, mas servidores públicos estão em polvorosa sobre o que acontecerá com as empresas controladas pelo Tesouro Nacional. Um caso especial é o Serpro, responsável por todo o sistema eletrônico do governo, inclusive da Receita Federal.

A empresa é considerada hoje “terra arrasada” entre os funcionários. Nos últimos anos, os investimentos em tecnologia desabaram, devido ao arrocho fiscal. De ícone no setor, o Serpro se tornou uma das empresas mais atrasadas, devido à politização no seu comando.

Há dois nomes circulando nos corredores do Serpro para a substituição do atual presidente, Marcos Mazoni, considerado fraquíssimo para o cargo. De um lado, está Glória Guimarães, que já foi diretora da empresa. De outro, o ex-deputado Julio Semeghini, do PSDB.

Muitos acreditam que Glória pode se beneficiar do desejo do presidente interino, Michel Temer, de nomear mulheres para cargos importantes.

Quanto mais rápido Meirelles agir, menor será o prejuízo acumulado pelo Serpro.

Brasília, 15h52min

Vicente Nunes