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Presidente de Portugal condena ataque em Lisboa. Políticos pedem punição severa

Publicado em Economia

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, condenou o ataque de um afegão, que matou a facadas duas mulheres e deixou feridos em um centro muçulmano, em Lisboa. Ele destacou, porém, acreditar que foi um ato isolado, e não um atentado terrorista, como se suspeitou num primeiro momento.

 

O crime, que ocorreu no Centro Ismaili, que atende refugiados, chocou Portugal, considerado o sexto país mais seguro do mundo. O homem foi contido pela polícia com um tiro na perna. Ele foi operado. Não se sabe o seu estado de saúde. Investigações iniciais apontam que ele é viúvo e tem três filhos menores. A mulher morreu em um campo de refugiados na Grécia.

 

A reação ao crime foi imediata no mundo político. Luís Montenegro, presidente do PSD, disse que o ataque desta terça-feira (28/03) é um crime hediondo, que a Justiça deve punir exemplarmente. “Manifesto a minha solidariedade e pesar às famílias das vítimas e ao Centro Ismaili de Lisboa. Cumprimento a PSP (Polícia de Segurança Pública) pela rápida e eficaz intervenção”, escreveu em uma rede social.

 

Líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins condenou “o duplo assassinato no Centro Ismaelita de Lisboa”, que, no entender dela, “desenvolve um trabalho imprescindível no acolhimento a refugiados”. Para o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, o ataque foi um “ato chocante que merece uma profunda condenação”.

 

Há uma grande preocupação das autoridades portugueses de que os crimes não estimulem uma onda de xenofobia em território luso. A preocupação tem sido ressaltar o comportamento pacífico da comunidade muçulmana em Portugal e de que o homem agiu isoladamente.