Os R$ 4,49 por litro de gasolina são encontrados em postos de Taguatinga. Em Águas Claras, às margens da EPTG, a principal via do Distrito Federal, o litro está saindo por R$ 4,59. No Setor de Indústrias Gráficas (SIG), o motorista pode abastecer o carro por R$ 4,68.
Esse recuo de preços da gasolina nos postos reflete dois movimentos. O primeiro é a redução dos preços do combustível nas refinarias. A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (07/06), a quarta baixa seguida, agora, de 0,48%. Com esse recuo, o litro da gasolina nas refinarias passará de R$ 1,9617 para R$ 1,9521 a partir desta sexta-feira (08/06).
Outro ponto importante foi a decisão do Governo do Distrito Federal (GDF) de mudar a tabela de preço da gasolina que serve de referência para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Desde a última segunda-feira (04/06), a base de cálculo para o tributo caiu de R$ 4,59 para R$ 4,29.
Peso do dólar
Os motoristas que gostam de aproveitar preços mais baixos não podem perder a oportunidade para manter o tanque do carro cheio. É que dólar, um dos itens levados em consideração pela Petrobras para mexer nos preços dos combustíveis, está em disparada. Caminha rapidamente para os R$ 4.
Isso significa que, a partir de amanhã, a Petrobras pode inverter o movimento dos preços da gasolina e passar a reajustá-los. Por enquanto, garante o presidente da estatal, Ivan Monteiro, nada mudou nessa política de preços da gasolina. A empresa só alterou o sistema de correção do diesel, depois da pressão feita pelos caminhoneiros.
O governo quer acabar com o ajuste diários dos preços de todos os combustíveis, para cima ou para baixo. Mas a Petrobras resiste. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) abriu um processo de consulta pública sobre o assunto. A polêmica é grande.
Brasília, 12h07min