Também no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), o preço da gasolina caiu: de R$ 4,689, para R$ 4,589. Nesse caso, o preço final ainda está alto. É preciso lembrar que o valor usado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é de R$ 4,29. Qualquer valor acima disso significa margem maior de lucro para os donos de postos.
Para o servidor público Júlio Campos, 37 anos, enfim, o cidadão está começando a ser respeitado. “Foi um absurdo o que vimos nos últimos tempos. Os donos de postos aproveitaram a greve dos caminhoneiros para meter a mão no bolso dos motoristas. É inaceitável que alguns postos tenham cobrado até R$ 10 pelo litro da gasolina. Os consumidores precisam boicotar esses postos”, diz. Em Águas Claras, muitas pessoas estão se recusando a abastecer em um posto que abusou durante a greve.
Na avaliação do secretário de Fazenda do Distrito Federal, Wilson de Paula, a normalização dos preços dos combustíveis, com os postos repassando aos consumidores à queda dos impostos e as reduções dos preços dos combustíveis nas refinarias pela Petrobras, restabelece a confiança da sociedade nos agentes públicos.
“Muitas pessoas estavam desacreditadas em relação ao valor de R$ 4,29 (nas bombas) quando nos propusemos a buscá-lo”, afirma o secretário. Para ele, as políticas públicas desenvolvidas pelo GDF, e, em particularmente pela Fazenda nesse caso, precisam tem a confiança da sociedade.
Na visão dos especialistas, os consumidores devem priorizar os postos que ofereçam os menores preços para os combustíveis, de forma a estimular os demais a reduzirem os valores nas bombas. Quem não quiser baixar preço perderá vendas. Essa é a lei do mercado.
Brasília, 11h001min