Quem estiver com o tanque vazio, pode aproveitar, pois não há garantia de que essas promoções se estendarão por muito dias. A redução de preços ocorreu na Asa Norte, no Cruzeiro, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), na EPTG, em Taguatinga, entre outras localidades.
Os consumidores alegam que os valores próximos a R$ 3,49 o litro deveriam ser mantidos, pois a Petrobras anunciou, recentemente, mais uma redução no valor dos combustíveis nas refinarias.
Os postos, no entanto, optaram por não repassar a redução dos preços para os consumidores, pois preferiram aumentar as margens de lucro. Brasília, até o fim do ano passado, chegou a ter a gasolina mais barata do país, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas a alegria durou pouco.
As promoções, em muitos casos, não levam em conta a diferenciação de preços nos pagamentos em dinheiro ou por meio de cartão de crédito. Ou seja, o valor reduzido vale para qualquer forma de pagamento. Essa prática de preços diferenciados foi adotada depois que o Banco Central autorizou que o comércio pudesse dar descontos nos pagamentos à vista.
A dica dos especialistas é de que os consumidores optem pelas promoções, pois cada centavo economizado fará uma boa diferença no fim do mês. Muitos dizem que a diferença de preços é tão pequena de um posto para outro, que não compensa ficar correndo atrás de promoções. É um pensamento errado.
“Eu faço questão de economizar, mesmo que R$ 1 ou R$ 2 na hora de abastecer o carro”, diz a servidora pública Andréia Marques, 34 anos. “Precismos dar mais valor ao dinheiro. Veja quanto essa economia pode representar ao longo do tempo?”, indaga. Para ela, os brasileiros estão muito mal acostumados em relação ao dinheiro.
Brasília, 12h10min