No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), o litro da gasolina saltou de R$ 4,199 para R$ 4,549. No Setor de Indústria Gráficas (SIG), o aumento foi de R$ 4,449 para R$ 4,549. Em Vicente Pires, no APP, o preço da gasolina passou de R$ 3,989 para R$ 4,339. Em Águas Claras, de R$ 4,299 para R$ 4,449.
“Esse preço da gasolina está uma pancada”, diz Maurício Carvalho, 41 anos, motorista de transporte por aplicativo. “Quando a gente acha que vai ter um período de menos sufoco, com as promoções, vem um novo aumento. Para quem roda muito, como é o meu caso, fica complicado”, acrescenta.
Queixas dos motoristas
Colega dele, Pedro Marques, 37, endossa as reclamações. “Andando pelo Distrito Federal, está complicado encontrar gasolina abaixo de R$ 4,20. Para quem trabalha com transporte por aplicativos, que vem sofrendo muito por causa da pandemia do novo coronavírus, está ficando inviável”, afirma.
Os donos de postos dizem que apenas estão repassando aos consumidores os seguidos aumentos nos preços dos combustíveis nas refinarias, promovidos pela Petrobras, e os ajustes na tabela de incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Eles ressaltam que as margens de lucro estão no limite.
Portanto, que ninguém espere alívio tão cedo nos preços da gasolina. No máximo, os motoristas vão se deparar com uma ou outra promoção por parte de postos que estão precisando desovar estoques e fazer caixa. Nada muito prolongado.
Brasília,