Está quase tudo pronto para a posse de André Brandão na presidência do Banco do Brasil. O passo mais importante depende do presidente Jair Bolsonaro, que, por lei, deve publicar um decreto nomeando o executivo para o comando da instituição.
Quem acompanha o processo da nomeação do BB garante que o trâmite de análise do nome do executivo pelo banco, pelo Ministério da Economia e pela Casa Civil está muito próximo do fim. Concluída essa fase, Bolsonaro pode liberar o decreto.
Depois da nomeação, o Conselho de Administração do Banco do Brasil ficará apto a dar posse ao executivo, que deixou uma diretoria do HSBC nos Estados Unidos. Está prevista uma reunião do Conselho de Administração do BB nesta sexta-feira (18/09), mas o tema não está na pauta.
Mesmo sem tomar posse, Brandão já vem conversando com executivos do Banco do Brasil para tomar ciência de como está a instituição, que toca projetos estratégicos para seu futuro. Com as mudanças no sistema financeiro promovidas pelo Banco Central, a competição no mercado vai se agigantar.
Apesar de, tecnologicamente, ser muito avançado, o BB sofre com as amarras da lei das licitações. Contudo, Brandão acredita que há uma ampla avenida para o banco percorrer. O Banco do Brasil tem investimentos previstos de R$ 2,3 bilhões em inovação.
Brasília, 21h31min