A EDP, que, no Brasil, atua na geração e distribuição de energia em 11 estados, concluiu o processo de resultará em sua retirada da Bolsa de Valores de São Paulo. A companhia portuguesa acredita que, dessa forma, terá uma estrutura mais simplificada, facilitando e flexibilizando a gestão.
Para deixar a Bolsa de Valores de São Paulo, a EDP recorreu à recompra de ações que estavam em poder de investidores. Para isso, gastou cerca de R$ 5,8 bilhões. A EDP portuguesa passou a deter 87,9% de sua estrutura no Brasil.
Em nota, o CEO da EDP, Miguel Stilwell, disse que, com a operação, deu-se um passo importante para a concretização da estratégia da empresa, permitindo a simplificação der sua estrutura, “criando e capturando mais valor resultante de uma presença mais integrada do grupo no mercado brasileiro”. Stilwell será recebido nesta quinta-feira (13/07) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A despeito do fechamento de capital, a EDP informou que ampliará os investimentos no Brasil. Estão programados desembolsos de 3,5 bilhões de euros (quase R$ 20 bilhões) em projetos no país até 2026, sobretudo em energia renovável.