Pompeo nega retirada de apoio ao Brasil na OCDE

Publicado em Economia

ROSANA HESSEL

 

O secretário de Estado norte-americano, Michael Pompeo, afirmou, em rede social, que o conteúdo da carta vazada, nesta quarta-feira (10/10), que foi enviada por ele ao secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angél Gurría, não representa “com precisão” a retirada do endosso da candidatura do Brasil como país membro da entidade. Ele reforçou o apoio dos EUA ao Brasil no processo de adesão, mas não desmentiu a existência da missiva.

 

“A carta vazada não representa com precisão a posição dos Estados Unidos em relação ao alargamento da OCDE. Somos apoiadores entusiasmados para a entrada do Brasil nessa importante instituição e os EUA vão fazer dar um grande apoio para a inclusão do Brasil”, escreveu Mike Pompeo em sua página no Twitter na noite de hoje. “Saudamos as promessas do Brasil para reformas econômicas e os esforços para aplicar as melhores práticas e adequação da plataforma regulatória aos padrões da OCDE”, destacou.

 

“Ao contrário das notícias da mídia, os Estados Unidos, consistentes com a declaração conjunta dos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, de 19 de março, mantém total apoio aos esforços do Brasil para iniciar o processo de se tornar membro pleno da OCDE”, completou o secretário norte-americano.

 

Mais cedo, a agência norte-americana Bloomberg News  divulgou uma notícia da carta enviada pela Casa Branca para a OCDE na qual os EUA não apoiavam a candidatura do Brasil e defendia um aumento contido no número de membros da organização e propunha convidar “apenas”  Argentina e Romênia.

 

Logo em seguida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou o apoio ao início da candidatura do Brasil à OCDE e chamou a notícia da agência de “fake news”.

 

Veja a íntegra da carta divulgada pela Bloomberg: