Foto e vídeo: Ana Dubeux/ CB Press
Como de bobos os consumidores não têm nada, as filas nos postos são grandes. Ninguém quer perder a oportunidade de encher o tanque do carro pelo menor preço possível. Ao fim do mês, a economia é grande, sobretudo porque, em Brasília, o uso de carro é essencial.
A perspectiva é de que mais postos reduzam os preços da gasolina para menos de R$ 3, uma vez que a concorrência aumentou muito depois de que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fizeram uma operação conjunta para pôr fim a um cartel nos postos.
A intervenção mostrou que os postos, em grande maioria, combinavam preços, impondo um custo absurdo aos consumidores. Estima-se que o valor da gasolina nas bombas era até 20% acima do que seria aceitável. Esse sobrepreço resultava em um ganho extra de mais de R$ 1 bilhão por ano aos donos de postos.
Para os especialista, quem está precisando encher o tanque do carro não pode perder a oportunidade. Não se pode esquecer que o combustível já chegou a ser vendido por R$ 4 em Brasília. Os valores de hoje são baixos perto do que se acostumou a ver nos postos.
A Petrobras está ajudando, pois mudou radicalmente a política de preços dos combustíveis. Agora, os valores podem variar diariamente, seguindo a cotação internacional do petróleo e a variação do dólar, que está em queda. Durante um bom tempo, os preços dos combustíveis foram controlados pelo governo para tentar conter a inflação. Mas essa política se mostrou um desastre.
Brasília, 10h20min