Planalto ficou dividido sobre censura a jornais no caso Marcela

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ROSANA HESSEL

Está pesado o clima no Palácio do Planalto, apesar de toda a festa que o governo armou para divulgar a liberação de saques em contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Dois grupos — um pró, outro contra a censura aos jornais no caso das gravações que mostram tentativa de extorsão da primeira-dama, Marcela Temer — estão se digladiando por causa da repercussão negativa em torno da decisão do Planalto.

Os que foram contrários à censura dizem que a medida abafou a repercussão de temas importantes para o governo e deu margens para a consolidação da imagem negativa de Michel Temer, que é visto por boa parte da população como um político das antigas, que não é afeito ao debate e à transparência.

Brasília, 10h15min

Vicente Nunes