Petros, fundo de pensão da Petrobras, tem rombo de R$ 23,1 bi

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POR ANTONIO TEMÓTEO

A onda de prejuízos nos fundos de pensão parece não ter fim. A Petros, responsável pela aposentadoria dos empregados da Petrobras, registrou rombo de R$ 23,1 bilhões em 2015. Foi o terceiro ano consecutivo de prejuízos. Com isso, os funcionários da petroleira terão que fazer contribuições extras à fundação. A Petrobras será obrigada a desembolsar R$ 8 bilhões em até 18 anos.

Segundo integrantes da Petros, o buraco no caixa é resultado da má gestão e de desvios ao longo dos governos petistas. Não à toa, o balanço da fundação foi publicado cheio de ressalvas pela empresa de auditoria independente PriceWaterhouse & Coopers (PwC).

A Petros engrossa o time de fundos de estatais que estão operando no vermelho por causa de desmandos oriundos de indicações políticas para as diretorias. Estão na lista Funcef (Caixa Econômica Federal), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios).

Vicente Nunes