Os especialistas acreditam, porém, que tais promoções tendem a ficar mais escassas, caso a Petrobras mantenha os reajustes, que se tornaram quase diários desde julho deste ano, quando entrou em vigor a nova política de preços. Os aumentos acompanham a variação do petróleo no mercado internacional e a oscilação do dólar.
Para a manicure Cíntia Santos, 42 anos, está difícil manter o tanque do carro cheio, mesmo com promoções. Ela conta que mapeia todos os postos que estão no seu trajeto diário para o trabalho a fim de saber onde o preço da gasolina está mais vantajoso. “Tenho visto de tudo. Gasolina a R$ 3,790, a R$ 3,859, a R$ 3,999 e bem acima de R$ 4”, afirma.
Segundo Cíntia, a prioridade é abastecer sempre por menos de R$ 4 o litro da gasolina. “Me recuso a pagar mais do que R$ 4 pelo combustível. É um escândalo”, afirma. “Enquanto for possível, vou aproveitar todas as promoções. E todo mundo deveria fazer o mesmo. Não podemos esquecer que, em Brasília, há um cartel disfarçado que combina preços”, emenda.
Esse deve ser sempre o pensamento, destacam os especialistas. Em se tratando de preço da gasolina, não há porque ter preguiça. É preciso procurar onde o combustível está mais barato e, se for preciso, ficar calmamente esperando na fila. No fim do mês, dá para fazer uma boa economia.
Desde que começou a nova política de preços da Petrobras, de ajustes quase diários, para cima ou para baixo, a gasolina já acumula alta de 27,80% e, o diesel, de 24,27%.
Brasília, 15h15min