No Distrito Federal, a maior parte dos postos está cobrando R$ 4,29 pelo litro da gasolina. Mas é possível encher o tanque por R$ 3,89 em alguns estabelecimentos, desde que os motoristas se disponham a enfrentar filas de até 30 minutos. Os especialistas dizem que a espera vale a pena. Faz bem à saúde do bolso.
Os consumidores, ressaltam os especialistas, devem priorizar os preços mais baixos. Em tempos de crise, como o que estamos vivendo, qualquer real economizado fará diferença no fim do mês. O governo está de olho para ver se os postos repassarão às bombas os valores mais baixos nas refinarias. O Palácio do Planalto denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) a formação de cartel no setor de combustíveis em todo o país.
Pelos cálculos dos especialistas, com a queda de 3,9% desta sexta-feira, a gasolina, que chegou a acumular alta de mais de 20%, aponta, agora, aumento de 6% desde julho passado. Eles ressaltam que, em pouco mais de uma semana, a Petrobras fez dois cortes expressivos nos preços da gasolina. Em 9 de fevereiro, por exemplo, o valor da gasolina havia caído 3%. As justificativas da estatal para esse movimento são a queda do petróleo no mercado internacional e a estabilidade das cotações do dólar.
A Petrobras também anunciou redução nos preços do diesel nas refinarias de 2,3%. Se repassado às bombas, o recuo de preços ajudará a reduzir os preços dos fretes, uma boa notícia para a inflação. Segundo o sindicato que representa os postos, os quase 40 mil estabelecimentos que concorrem no mercado não repassam as decisões da Petrobras imediatamente para os consumidores.
Brasília, 09h30min