Na enquete de intenção de voto espontânea para as eleições deste ano, a preferência dos entrevistados pelo ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), se as eleições fossem hoje, passou de 4,2% para 3%, entre dezembro e janeiro. Lula teve 33,7% da preferência na pesquisa, enquanto que o atual chefe do Executivo, ficou com 31,4%. Em dezembro, o petista tinha 33,2% das intenções de voto espontâneas, o que praticamente mostra estabilidade. Já Bolsonaro, 29,3%.
Ciro Gomes (PDT), em quarto lugar, teve 2,3% das citações, abaixo dos 2,8% de dezembro, e João Dória (PSDB), 0,3%, registrando queda frente à taxa de 1% na pesquisa anterior. Os pré-candidatos Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D´Ávila (Novo) não pontuaram.
Brancos e nulos, responderam por 6,4% e indecisos, por 21,7%. Em dezembro, esses percentuais eram de 5,8% e 21,8%, respectivamente. O levantamento entrevistou 2 mil pessoas, por telefone, entre os dias 17 e 21 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Na pesquisa de intenção de voto estimulada, a preferência por Moro se as eleições fossem hoje também encolheu. Caiu de 9,8% para 8,5%, entre dezembro e janeiro. Lula manteve-se firme na liderança com taxas de 36,9% a 42,2% nos cenários pesquisados, vencendo todos os opositores em um eventual segundo turno. O petista agora é o único capaz de derrotar Bolsonaro.
Em dezembro, o ex-juiz vencia Bolsonaro em um eventual segundo turno, com placar de 39,7% contra 38,8%. Nesta nova pesquisa, perde de 33,7% a 36,9%. De acordo com a enquete, 48% dos entrevistados votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2018.