POR ANTONIO TEMÓTEO
Dados do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) apontam que 5 mil brasileiros possuem mais de R$ 1 milhão aplicados e cobertos pela entidade. Esse grupo corresponde a 0,3% dos investidores que tem direito a garantia do FGC.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu o teto de R$ 1 milhão para pagamentos de investidores que tiverem mais de uma aplicação no sistema financeiro nacional em caso de quebra de uma instituição financeira.
Até a decisão do colegiado, não havia um limite para pessoa física ou jurídica. Na prática, todas as aplicações de até R$ 250 mil de um investidor estavam cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O teto não valerá para investimentos contratados ou repactuados 22 de dezembro de 2017. Passados quatro anos da primeira cobertura da garantia, o limite é recomposto.
Além disso, o CMN determinou que investidores não-residentes no Brasil passam a contar com a cobertura do FGC. O fundo cobre depósitos à vista e em poupança, letras de câmbio, letras imobiliárias, letras hipotecárias, letras de crédito imobiliário, letras de crédito do agronegócio, depósitos a prazo e operações compromissadas de títulos emitidos após 8 de marco de 2012.