O clima é de comemoração no entorno do presidente Michel Temer. Não sem razão. Era grande a aposta no Palácio do Planalto para que o Banco Central fosse mais ousado no corte da taxa básica de juros (Selic), a fim de dar mais estímulos à economia, que continua em recessão.
Depois de dois dias de intenso debate, o Comitê de Política Monetária (Copom) baixou a Selic de 13,75% para 13%, surpreendendo boa parte do mercado financeiro. Foi determinante para a decisão o anúncio, pelo IBGE, da inflação de dezembro e de 2016, bem abaixo do projetado pelos especialistas: 0,30 e 62,9%, respectivamente.
“Felizmente, prevaleceu o bom-senso no Banco Central”, diz um dos ministros mais próximos de Temer. “Não havia mais razão para o BC se manter tão cauteloso, para não dizer medroso”, emenda.
Brasília, 18h55min