Conforme pesquisa realizada pelo Datafolha, a pedido do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi), para saber a opinião do tema Democracia X Ditadura, 78% das micro e pequenas indústrias (MPI’s) consideram a democracia como a melhor forma de governo para os negócios prosperarem. Enquanto isso, 4% dos entrevistados avaliam que, em algumas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático para os negócios. Outros 13% disseram que, para os negócios prosperarem, tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura.
Conforme dados da pesquisa, para 76% dos entrevistados, a democracia é sempre a melhor forma de governo. Por outro lado, 8% acreditam que em certas circunstâncias a ditadura é melhor do que a democracia, e para 9% tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura. A enquete foi feita junto aos 304 dirigentes de micros e pequenas indústrias, entre os dias 18 e 26 de agosto, e faz parte da pesquisa mensal da entidade, que está sendo feita desde 2013.
O manifesto “A Praça dos Três Poderes” , coordenado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) deveria ser publicado hoje, mas a entidade alongou o prazo após o racha na Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O levantamento encomendado pelo Simpi também questionou a possibilidade de uma possível nova ditadura. E, quando questionados se enxergam a probabilidade de haver novamente um regime ditatorial, 63% das MPI’s disseram que não há nenhuma chance. Outros 8% que disseram que há muita chance de acontecer e 19% avaliaram que há um pouco de chance e 10% preferiram não responder.
“O levantamento reforça a luta desta categoria econômica por igualdade de condições e pela criação de políticas púbicas que possam apoiá-los no desenvolvimento do país”, afirma o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria no Estado de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, em nota da entidade. Segundo ele, a pesquisa é corporativa e “não possui qualquer cunho político, e que faz parte do estudo mensal cujo o objetivo é divulgar e apresentar para os governos e sociedade civil o quadro das micro e pequenas empresas”.