O primeiro dia de funcionamento da segunda etapa do open banking foi marcado por muitas falhas. Os bancos selecionados para participar do sistema, que permite o compartilhamento de informações de clientes, não funcionou a contento. As instituições ficaram sem comunicação.
Segundo os bancos, o Banco Central esqueceu de encaminhar para os participantes do open banking uma chave para que pudessem ter acesso às mensagens compartilhadas entre entre eles. Portanto, ficou todo mundo no escuro. As instituições conseguiam enviar as mensagens sobre a clientela, mas ninguém conseguia lê-las.
Para integrantes do mercado, a maior falha do Banco Central foi a de não ter feito testes com os bancos. Por temer o fiasco, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) montou uma sala de guerra para que nada saísse errado por parte do mercado.
Procurado, o Banco Central ainda não explicou o que aconteceu. Pelo que havia informado a autoridade monetária, a segunda etapa do open banking deveria começar com mais de 100 instituições financeiras, das quais 11 são obrigatórias. O restante optou por participar do projeto.
O cronograma do open banking prevê que os clientes bancários entrarão de forma escalonada no sistema. Até 12 de setembro, 50 mil pessoas, o correspondente a 0,1% dos consumidores, poderão compartilhar seus dados. A meta do BC é reduzir as taxas de juros a empresas e às pessoas físicas.
Brasília, 17h56min