Do total, 47% dos entrevistados alegam que não sobra dinheiro ao final do mês, enquanto 22% justificam que estão desempregados. Cerca de 19% começaram economizar, mas não conseguiram dar continuidade ao projeto de longo prazo por causa de problemas financeiras. Outros 15% têm prioridades diferentes.
Neste cenário, apenas 19% estão se preparando para o futuro. Essa porcentagem aumenta para 25% entre os homens. O índice também é maior para as pessoas das classes A e B (30%).
Entre os principais motivos que levaram estas pessoas à planejarem a aposentadoria estão o hábito de programar a vida a longo prazo (35%) e o exemplo de pessoas que não se prepararam e por isso tiveram problemas financeiros depois que pararam de trabalhar (29%).
O levantamento apontou também que os entrevistados começaram a poupar, em média, aos 28 anos. A amostra percebeu que eles pretendem parar de trabalhar aos 61 anos, mas outros 21% querem continuar na ativa de forma integral ou parcial.
Cerca de 60% das pessoas pretendem viajar e 50% querem passar mais tempo com os amigos ou família. Outros 42% vão buscar novos passatempos. A Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) também participou do estudo.
Previdência privada
A pesquisa também revelou que 12% se preparam para a aposentadoria com planos de previdência privada. Destes, 72% possuem uma carteira de coparticipação com o empregador, que paga uma parte e desconta a outra na folha de pagamento.
O restante (28%) pagam integralmente. O valor médio é de R$ 191,28 por mês. A contribuição ao plano de previdência privada representa, em média, 5,48% do salário.
Brasília, 12h28min